CONSELHEIRO LAFAIETE ANTES DA MATRIZ

“André de Oliveira Raio, no século XVIII, deixou as águas do Porto e rumou para o Brasil e fora tentar a vida na nova terra, agradecendo a Deus e seguindo para Minas Gerais...

 

(...)


Eram membros da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Matriz de Nossa Senhora da Conceição do Campo Alegre dos Carijós.


Ao filho de André, José da Costa Oliveira, mais uma vez, provedor da Matriz, foi atribuido o encargo da reconstrução e da feitura do adro.


E foi assim que se rasgou a terra que recebeu os alicerces da Igreja Matriz sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição do Campo Alegre dos Carijós, com sua portada principal para o Norte e o Cruzeiro voltado para o Sul, com duas torres apontando para os céus serranos.


(...)

Nas atas da Irmandade, nota-se a cada passo a preocupação de erguer-se um templo formoso, e de nele se ficar em dura e trabalhada cantaria, a alma do crente e suas origens de fé.

 

Em 1749 resolveu a Irmandade fosse intimado o mestre de obras Simão Vaz Portugal a continuar as obras, já encetadas, da matriz ou dela desistir, pois a igreja ameaçava desabar.

É provável que mestre Simão Vaz Portugal não estivesse pela continuação da sua traça ou dela desistisse, ou mesmo a não pudesse levar a termo.

O que é certo, entretanto, é que ao filho de André de Oliveira, o de nome de José da Costa Oliveira, então mais uma vez provedor da Matriz, foi cometido o encargo da reconstrução e da feitura do adro.

E foi assim que se rasgou, com mão firme, a terra que recebeu os alicerces da Igreja Matriz sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição do campo Alegre dos Carijós, com sua portada principal para o norte e o cruzeiro voltado para o sul.

A força de radicação do homem acabaria por coroar o perfil da famosa colina com as linhas harmoniosas do templo de suave e majestoso aspecto, com duas torres apontando para os céus serranos, e que ainda hoje guarda ao risco fielmente executado.”

 

José da Costa de Oliveira


Em 1779, falece, já velho, José da Costa de Oliveira.

 

(...) Segue a genealogia...

 

Texto do livro :

Romeu Guimarães de Albuquerque e Queluz de Minas ; Fúlvio de Almeida Guimarães ; Edição do Autor - 2010